quinta-feira, 17 de novembro de 2011

TEMPO DE MENINO

A IMPERFEIÇÃO (TEXTO LINDO)

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" Baby, eu adoro torrada queimada."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito. Porque afinal, Ele é o único que poderá lhe dar um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.

(Desconheço a autoria)

UM DIA INESQUECÍVEL PARA HUMANIDADE

MÃES MÁS

Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:

"Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão".

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar pelas balas que tiraram da mercearia, ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé duas horas junto deles, enquanto limpavam o quarto: tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que poderiam me odiar por isso - e em alguns momentos até me odiaram.

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci... porque no final eles venceram também!

E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer, quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má! Era a mãe mais má do mundo..."

As outras crianças comiam doces no café da manhã, e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas.

As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora - tocava nosso celular de madrugada.

Era quase uma prisão; mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que eles faziam.

Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorasse só uma hora ou até menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil.

Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos que achávamos cruéis.

Eu acho que ela dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.

Tinham que subir, bater à porta para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16 para chegar mais tarde, e aquela "chata" levantava para saber se a festa foi boa - só para ver como estávamos ao voltar.

Por causa de mãe, nós perdemos algumas experiências da adolescência.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

Foi tudo por causa dela.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos "Pais Maus", tal como a nossa mãe foi.

Eu acho que é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes
"MÃES MÁS".

Ofereço este texto para uma mãe má Meire Silva Sobral Sobral

Para quem não gosta de ler, eu sei que o texto é grande, mas leia por favor: Anderson Sobral Dinho Sobral Carol Sobral - Ele serve para todos nós!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ESCAPA DA MORTE O EX-VEREADOR ZÉ LUZIA. É O QUE TODO MUNDO SABE OS MORADORES ESTÃO PRESOS EM SUAS CASAS, E OS BANDIDOS SOLTOS MATANDO OS MORADORES

AUTORIDADES DE CHAPADINHA FAÇAM ALGUMA COISA EM RELAÇÃO AO CRIME ORGANIZADO. NÃO DEIXEM QUE POR NADA SE MATE UMA PESSOA.







No final da tarde desta segunda-feira (31), em operação conjunta as polícias civil e militar de Chapadinha, prenderam dois acusados de roubarem a motocicleta do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais do município, José Luzia.


De acordo com Dioberto, filho de Zé Luzia - morador do povoado Água Fria, seu pai tinha ido ao rio pescar, por volta das 19h do último sábado (29) e deixou a moto próxima à margem. Quando retornou, após a chuva, deu por falta do seu veículo.


Na manhã de hoje (31), investigadores da 3ª DRC e o Serviço de Inteligência da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar, iniciaram a investigação. Logo, os policiais, através de informações dos moradores, chegaram aos nomes de Antonio José da Costa Cunha, vulgo “Toinho do Dario” ou “Zé Fininho” de 29 anos, morador do povoado Jacaré e Carlos Almeida de Sousa, de 18 anos de idade, do povoado Bacuri.


Após a prisão e a apreensão da motocicleta, os policiais foram surpreendidos com a declaração de um dos envolvidos – Carlos Almeida, que detalhou todo o plano e o mais grave, a vítima seu Zé Luzia deveria ser assassinada.


Em entrevista ao Blog do William e ao CN1, Carlos disse que o roubo foi arquitetado por Antonio José – o “Toinho ou Zé Fininho”, segundo ele, Toinho o teria ameaçado de morte com um revolver calibre 38 caso não participasse do roubo. – “...eu tive que ir até o rio, fui obrigado, se não ele me matava”, afirmou Carlos.


Assassinar a Vítima


Carlos Almeida, que conhece a família do seu Zé Luzia, disse que Toinho, queria matar a vítima. “....eu disse pra ele, que não fizesse isso, que eu preferia morrer. Toinho queria atirar nele e depois jogar o corpo no rio. Por muito pouco seu Zé Luzia não foi morto, o meu pai é muito amigo do seu Zé.”


Toinho negou tudo, disse que não participou do roubo e que sequer estava armado, disse apenas que guardou a moto da vítima e que a idéia do roubo foi de Carlos.


Os dois estão presos separadamente na delegacia. Eles se acusam mutuamente. A delegada de policia Meryjane Ribeiro só vai falar sobre o caso nesta terça-feira