terça-feira, 15 de dezembro de 2015

ESTÃO SÓ ESPERANDO A SAIDA DE DILMA PRA ELES TOMAREM O MARANHÃO DE NOVO

Clã Sarney aposta em golpe e já discute até como sabotar governo Flávio

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Não se fala em outra coisa no PMDB do Maranhão.
Apostando no impeachment da presidente Dilma Rousseff e na ascensão de Michel Temer ao Palácio do Planalto, peemedebistas já discutem como inviabilizar o governo Flávio Dino.
As estratégias seriam as mesmas usadas para sabotar a gestão do saudoso ex-governador Jackson Lago: barrar recursos federais, controlar a bancada em Brasília, aparelhar os órgãos federais no estado e montar uma espécie de “governo paralelo” ao Palácio dos Leões.
Semana passada, no cafezinho da Assembleia Legislativa, um deputado aliado do clã Sarney, empolgado com o possível afastamento de Dilma pela comissão da Câmara Federal, adiantava até qual seria a primeira medida de uma possível gestão Temer contra os interesses do Maranhão.
“Não tenha dúvida que a primeira coisa a ser feita é travar o empréstimo de R$ 1 bilhão do BNDES para acabar de vez com qualquer possibilidade de investimento do governo comunista”, afirmou o parlamentar.
Diante da perspectiva sombria de perseguição ao povo maranhense, o governador Flávio Dino está correto em lutar pela democracia e contra a tentativa de golpe impetrada pelo PMDB, com o apoio do grupo político que saqueou os cofres do estado por quase meio século.

9 Responses to Clã Sarney aposta em golpe e já discute até como sabotar governo Flávio

  1. Estevão says:
    Sabotaram Jackson Lago? A gestão dele já estava condenada desde a formação. Ele reuniu o que tinha de pior no maranhão para compor o governo (telma pinheiro, domingos paz, weverton rocha, aziz, amin, etc.), a nata da nata da podridão com discurso de mudança e todos sairam podres de ricos e JL morto. A cassação foi só um golpe de misericórdia em um governo natimorto. Se acontecer isso, o dom quixote inchado do 3º mundo, defensor incondicional dos ptralhas, irá ter uma bela desculpa para o retumbante fracasso que as evidências conspiram para seu governo ( e essa bosta ainda quer ser presidente…).
    • Luiz Alberto says:
      Não sei como está o Maranhão agora. Estive lá quando os Sarney mandavam no governo. Quando a Vale foi doada. Conheço 22 estados no Brasil. Na época, São Luis fedia a merda. Desculpem-me o povo maranhense. Conheci lá pessoas muito trabalhadoras. Mas foi lá também que conheci a maior miséria. Rodei pelo centro da cidade com um carro alugado. Quando cheguei na casa de um irmão que já estava há alguns anos trabalhando em S. Luís, coloquei o carro na garagem, que tinha uma janela voltada para a sala. Sentia cheiro de merda. Meu irmão me explicou que eram os pneus do carro que estavam sujos da lâmina de esgoto que corria pelo asfalto de toda a Capital. Querer a volta dos Sarney é, com toda a certeza, ser muito filho da puta!
      • ribamar branco says:
        É meu Amigo, São Luís não mudou nada. O problema não é só a familia Sarney, o problema é que não temos politicos confiáveis pra eleger, são todos iguais, só muda o nome da facção.
  2. Estevão says:
    Neste texto mostra exatamente o que Marx dizia: A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.
    Numa São Luís secular e suja, onde mendigos perambulam, bairros carecem de saneamento básico, esgotos a céu aberto, ratos e urubus dividem a paisagem, um jovem e fogoso deputado federal toma posse no governo do Estado do Maranhão. Ele acabava de derrotar a mais torpe das oligarquias, especialmente truculenta, comandada pelo senador Vitorino Freire, um cacique pessimista imortalizado por Rubem Fonseca como o “senador Vítor Freitas”, o homossexual violento do romance Agosto.
    Num discurso histórico, denunciando a miséria, o abandono da população, a violência e a corrupção, José Sarney anuncia uma “ruptura”, uma “democracia de oportunidades” e enterra a era vitorinista com caixão de segunda classe. Mesmo sendo da UDN, ele teve o decisivo apoio da esquerda. O fato de o PSP de Adhemar de Barros e da empreiteira Mendes Jr. terem irrigado sua campanha não diminui a importância histórica de sua vitória. Entusiasmado, o já famoso cineasta Glauber Rocha filma toda a solenidade.
    O documentário ganharia o nome de Maranhão 66 e chocaria pelo final: o belo discurso de José Sarney, denunciando as mazelas de seu Estado e o sofrimento de sua gente, era reproduzido em off, enquanto cenas da miséria explícita dos maranhenses eram mostradas. Encerrando, grandiloquente, a fala do novo governador, em que ele “jurava” acabar com a política vigente, um tuberculoso agonizava em público.

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