A indústria maranhense fechou o mês de junho com Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA) acima da média nacional e nordestina. O ICEI do estado fechou em 64,4 pontos, enquanto os industriários em nível de Brasil apontaram 57,9 pontos e os da região nordeste 63,7 pontos. O destaque no Maranhão foi o setor da Construção Civil, no qual os industriários fecharam o mês de junho com 66,6 pontos de confiança.
O levantamento é realizado mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) através do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MA). O índice é obtido a partir da ponderação dos resultados referentes às condições atuais e expectativas dos empresários em relação à economia brasileira, o estado e a empresa.
Para o índice deste mês foram entrevistados 21 industriais de construtoras e 19 de indústrias extrativas e de transformação no período de 01 a 16 de junho de 2011.
O ICEI é apresentado em uma escala que varia de zero a 100. Os resultados entre 50 e 100 são considerados positivos, ou seja, mais confiança da indústria, enquanto aqueles abaixo de 50 representam pessimismo por parte dos industriais.
Na comparação com o mês de junho de 2010, houve diminuição no nível de otimismo. A variação maior foi no ICEI-BR, já que o de junho de 2011 regrediu 8,1 pontos em relação ao mesmo mês do ano anterior. No Nordeste a queda foi de 3,8 pontos e no Maranhão 5,2 pontos.
Produção
Depois de um mês de queda, a produção industrial do Brasil fechou o mês de maio com alta de 1,3% em relação a abril (-1,2%). O relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstrou que com esse resultado o saldo de avanço da produção da indústria brasileira está positivo em 2011, 1,8%. Em relação maio de 2010, o crescimento ficou em 2,7%.
Com o avanço de 1,3% observado no total da indústria entre abril e maio, o patamar de produção do setor alcançou o ponto mais elevado desde o início da série histórica. Esse aumento no ritmo de atividade em maio foi verificado na maior parte (19) dos vinte e sete ramos pesquisados, com destaque para as expansões vindas de alimentos (3,9%), produtos de metal (12,8%), veículos automotores (3,5%), máquinas e equipamentos (4,8%), refino de petróleo e produção de álcool (4,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,4%).
Vale citar que esses setores registraram, respectivamente, redução na produção no mês anterior de -3,0%, -10,2%, -2,9%, -5,0%, -0,6% e -9,8%. Por outro lado, a principal pressão negativa ficou com a indústria farmacêutica (-12,1%), que devolveu parte dos 18,9% acumulados entre abril de 2011 e dezembro de 2010, vindo a seguir metalurgia básica (-1,9%), bebidas (-2,2%), edição e impressão (-2,4%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (-5,3%).
Ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, o segmento de bens de consumo duráveis (2,7%) alcançou o resultado mais elevado entre as categorias de uso, recuperando parte da queda de 10,0% observada em abril.
Os segmentos de bens de capital (1,7%) e de bens intermediários (1,5%) também registraram taxas positivas em maio, após assinalarem, respectivamente, recuo de 2,9% e de 0,6% no mês anterior. A produção de bens de consumo semi e não duráveis mostrou queda em abril (-1,5%) e estabilidade em maio (0,0%).
NUMERALHA
66,6 pontos é o com Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão para a construção civil
Consumidor menos confiante
A expectativa do consumidor é a mais baixa desde junho de 2009, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice da CNI mostra que a confiança do brasileiro recuou 0,3% na comparação com o mês de maio. Em junho, o índice registrou 111,8 pontos e no mês anterior ficou em 112,1 pontos. Quanto mais distante de 100, mais bem avaliado é o item.
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O levantamento é realizado mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) através do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MA). O índice é obtido a partir da ponderação dos resultados referentes às condições atuais e expectativas dos empresários em relação à economia brasileira, o estado e a empresa.
Para o índice deste mês foram entrevistados 21 industriais de construtoras e 19 de indústrias extrativas e de transformação no período de 01 a 16 de junho de 2011.
O ICEI é apresentado em uma escala que varia de zero a 100. Os resultados entre 50 e 100 são considerados positivos, ou seja, mais confiança da indústria, enquanto aqueles abaixo de 50 representam pessimismo por parte dos industriais.
Na comparação com o mês de junho de 2010, houve diminuição no nível de otimismo. A variação maior foi no ICEI-BR, já que o de junho de 2011 regrediu 8,1 pontos em relação ao mesmo mês do ano anterior. No Nordeste a queda foi de 3,8 pontos e no Maranhão 5,2 pontos.
Produção
Depois de um mês de queda, a produção industrial do Brasil fechou o mês de maio com alta de 1,3% em relação a abril (-1,2%). O relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstrou que com esse resultado o saldo de avanço da produção da indústria brasileira está positivo em 2011, 1,8%. Em relação maio de 2010, o crescimento ficou em 2,7%.
Com o avanço de 1,3% observado no total da indústria entre abril e maio, o patamar de produção do setor alcançou o ponto mais elevado desde o início da série histórica. Esse aumento no ritmo de atividade em maio foi verificado na maior parte (19) dos vinte e sete ramos pesquisados, com destaque para as expansões vindas de alimentos (3,9%), produtos de metal (12,8%), veículos automotores (3,5%), máquinas e equipamentos (4,8%), refino de petróleo e produção de álcool (4,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,4%).
Vale citar que esses setores registraram, respectivamente, redução na produção no mês anterior de -3,0%, -10,2%, -2,9%, -5,0%, -0,6% e -9,8%. Por outro lado, a principal pressão negativa ficou com a indústria farmacêutica (-12,1%), que devolveu parte dos 18,9% acumulados entre abril de 2011 e dezembro de 2010, vindo a seguir metalurgia básica (-1,9%), bebidas (-2,2%), edição e impressão (-2,4%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (-5,3%).
Ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, o segmento de bens de consumo duráveis (2,7%) alcançou o resultado mais elevado entre as categorias de uso, recuperando parte da queda de 10,0% observada em abril.
Os segmentos de bens de capital (1,7%) e de bens intermediários (1,5%) também registraram taxas positivas em maio, após assinalarem, respectivamente, recuo de 2,9% e de 0,6% no mês anterior. A produção de bens de consumo semi e não duráveis mostrou queda em abril (-1,5%) e estabilidade em maio (0,0%).
NUMERALHA
66,6 pontos é o com Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão para a construção civil
Consumidor menos confiante
A expectativa do consumidor é a mais baixa desde junho de 2009, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice da CNI mostra que a confiança do brasileiro recuou 0,3% na comparação com o mês de maio. Em junho, o índice registrou 111,8 pontos e no mês anterior ficou em 112,1 pontos. Quanto mais distante de 100, mais bem avaliado é o item.
Publicação: 02/07/2011 08:31
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